segunda-feira, 28 de abril de 2014

Fuja de 10 armadilhas do endividamento

28/4/2014
imagem transparente

O processo de superendividamento não tem origem única e, uma vez iniciado, torna-se difícil de ser revertido. Com a ajuda de consultores, aFolha mapeou dez sintomas que podem indicar descontrole financeiro em estágio avançado (veja quadro).

Entre os mais graves, está pagar despesas fixas, como supermercado e moradia, com o rotativo do cartão de crédito ou empréstimo pessoal.

"Financiar esse tipo de obrigação origina uma bola de neve. No mês seguinte, as contas estarão lá novamente, além da parcela do empréstimo. E o salário continua o mesmo", diz Syllas Ramos, diretor doIBCPF (Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros).

E isso leva a outro indício de superendividamento: a soma das despesas fixas ultrapassa 70% do salário líquido (descontados os impostos).

"O dinheiro acaba antes de o mês terminar", afirma Wilson Justo, diretor da financeira Sorocred. E, mesmo com esses sinais, o endividado continua a apresentar comportamentos que podem levar a novas dívidas.

"Ele tem um carro mais caro do que o que poderia ter, frequenta um restaurante que o padrão de vida dele não comporta", acrescenta Justo.

Com a renda tomada por empréstimos de vários tipos e em mais de uma instituição financeira, o endividado começa a ver suas linhas de crédito se esgotarem.

É comum, nessa etapa, o consumidor iniciar processos de renegociação de dívidas. Mas, apesar de acertar o pagamento com os credores, muitos endividados pagam as parcelas combinadas apenas nos primeiros meses e voltam a dar calote.

"Isso porque eles não conseguem reformular seu comportamento de consumo", diz Justo, da Sorocred.

Para quem deseja colocar a vida financeira em ordem, há serviços gratuitos e pagos que podem ajudar na renegociação dos débitos em atraso. 


Fonte: Procon SP via Portal do Consumidor

Abastecer com álcool ou gasolina? Aplicativo te ajuda na escolha

28/4/2014
imagem transparente

Etanol é consumido mais rápido do que a gasolina
Igor do Vale/Estadão ConteúdoBom dia!

Quem possui um automóvel bicombustível tem a opção de abastecer o carro tanto com álcool quanto gasolina.
Segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), abastecer com etanol vale mais a pena quando o combustível custar 70% ou menos do que o preço cobrado pela gasolina. Isso porque o veículo abastecido com o primeiro combustível gasta mais litros para percorrer a mesma distância equivalente ao volume utilizado de gasolina.
O preço do etanol também subiu em 13 Estados na última semana.
Uma maneira de decidir em qual momento é melhor encher o tanque com o etanol é por meio do aplicativo Gasoleta — Gasolina ou Etanol?, disponível grátis para o sistema Android.
Basta abrir o aplicativo, informar o preço do litro do etanol e da gasolina e clicar em “Calcular”. A plataforma informa a relação percentual entre o preço dos dois combustíveis e qual deles é mais vantajoso.
A plataforma ainda mostra quanta grana se gasta por quilômetro rodado com o etanol e a gasolina e dá um resultado mais “preciso” no caso do preço do etanol equivaler aos exatos 70% do valor cobrado pela gasolina nos postos.
O R7 testou a plataforma no modelo de carro Volkswagen Up!. O veículo percorre 9 km por litro com etanol e 15 km por litro com gasolina, segundo dados do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia).
O aplicativo determinou que a gasolina era o combustível mais vantajoso para abastecer o carro com uma economia de R$ 0,01 por quilômetro rodado. Foi considerado um preço de R$ 2,029/l para o etanol e de R$ 2,88/l para a gasolina.



Ibedec Goiás: Mais da metade das suspeitas de fraude em seguro d...

Mais da metade das suspeitas de fraude em seguro de vida fica sem solução

Mais da metade (56%) das suspeitas de fraude contra seguros de vida fica sem solução no Brasil. Dos R$ 298 milhões de sinistros supostamente falsos, pelo menos R$ 119 milhões foram pagos aos segurados por falta de provas, apesar da investigação empreendida, de acordo com a última pesquisa da CNSeg (Confederação Nacional das Empresas de Seguros), de 2012.

A punição por fraude no seguro de vida pode variar de multa a prisão de um a cinco anos. Mesmo assim, há seguradoras que, alegando fraude, se negam a pagar os sinistros – sem no entanto comprová-las. Em todos os casos na alta cúpula da justiça, a decisão foi favorável aos beneficiários, sob o entendimento de que a indenização só pode ser negada se a má-fé do segurado for comprovada.


O Superior Tribunal de Justiça (STJ), instância máxima neste tipo de julgamento, decidiu contra todas as seguradoras que não conseguiram provar a intenção de fraude nos seguros de vida, especialmente em casos de suicídio e de morte acidental por embriaguez.

Na visão de especialistas e da própria CNSeg, o pagamento indevido de sinistros por fraudes encarece o próprio seguro – uma vez que o prêmio (preço) é calculado conforme a sinistralidade (quantidade de perdas). Isso prejudicaria não as seguradoras, mas o consumidor.

“Significa dizer que se a fraude fosse eliminada, poderia haver uma redução do custo do seguro”, informou a CNSeg ao iG. Ao menos 8,7% das ocorrências neste tipo de seguro foram detectadas como suspeita de fraude em 2012, um aumento de 38% ante o ano anterior, de acordo com a entidade.

Casos polêmicos

A fraude mais comum neste tipo de seguro – omitir doenças preexistentes na declaração de saúde – não é a que mais enseja polêmica na Justiça. Bem menos comum, o suicídio do segurado pouco tempo após contratar a apólice é um dos pontos mais controversos.

O beneficiário do seguro não pode ser indenizado se o suicida cometer o ato até dois anos do início do contrato, segundo o artigo 798 do novo Código Civil. A lei se baseia na tese de que ninguém esperaria mais de dois anos para tirar a própria vida, com o propósito de receber o dinheiro.

Apesar disso, o STJ deu ganho de causa a todos os beneficiários que deixaram de receber a indenização por suicídio do segurado dentro deste prazo. Os ministros entenderam ser impossível comprovar a má-fé do segurado que tirou a própria vida.

Fonte: Portal IG (em 24/01/2014)

Ibedec Goiás: Sancionado o Marco Civil da Internet no Brasil

Sancionado o Marco Civil da Internet no Brasil

A presidenta Dilma Rousseff sancionou o Marco Civil da Internet, durante a abertura do Encontro sobre o Futuro da Governança na Internet - ArenaNET Mundial, na quarta-feira, 23 de abril, após aprovação do conteúdo pelo Congresso, na noite anterior. A presidenta afirmou estar orgulhosa com a aprovação do projeto e ressaltou seu caráter democrático. “Foi um processo virtuoso que elaboramos aqui no Brasil. Nosso Marco Civil foi valorizado ainda mais pelo processo da sua construção. Por isso, gostaria de lembrar que nosso Marco Civil estabelece princípios, garantias e direitos dos usuários, delimitando deveres e responsabilidades dos atores e do poder público online", destaca.

Dilma também ressaltou a necessidade de uma maior participação dos países em desenvolvimento neste processo. “Para que a governança da internet seja democrática, são necessários mecanismos que garantam maior participação dos países em desenvolvimento. Devemos identificar e remover as barreiras da participação da população de cada país, sob pena de restringir o alcance democrático e cultural da internet”.

Durante seu discurso a presidenta relembrou o caso de espionagem da agência norte-americana NSA e ressaltou a necessidade vital da internet ser uma campo democrático e de respeito mútuo entre seus usuários. "No Brasil, empresas e a própria Presidência tiveram comunicações interceptadas. Esses fatos são inaceitáveis e continuam sendo. Eles atentam contra  a natureza da internet, natureza aberta, plural e livre. A internet, que queremos, ela só é possível num cenário de respeito aos direitos humanos, em particular liberdade e privacidade", disse. Ela reforçou a importância do projeto para a segurança das informações, afirmando que os direitos que são garantidos às pessoas offline, devem ser estendidos ao online.

ArenaNET mundial

Ao tratar sobre o evento, a presidenta ressaltou seu objetivo em dinamizar as discussões sobre a internet. "Partimos de duas premissas, a primeira é que todos nos queremos proteger a internet como espaço democrático de todos, como um bem comum,  patrimônio da humanidade."

Dilma também destacou o desejo do governo brasileiro em fomentar uma governança multisetorial, democrática e transparente da internet e citou o Brasil como exemplo. "Consideramos o modelo multissetorial a melhor forma de exercício da governança da internet. O sistema local de governança, em funcionamento há 20 anos, conta com a participação efetiva do Comitê de Governança da Internet (CGI), de representantes da sociedade civil, acadêmicos, empresários e governo (...) de forma que a participação do governo ocorra de em pé de igualdade, e sem que um pais tenha mais importância."

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, o secretário Adjunto do Departamento da Organização das Nações Unidas para assuntos Econômicos e Sociais, Wu Hongbo, e o criador da internet, Tim Beernes Lee, elogiaram o caráter democrático do Marco Civil da internet e do encontro ArenaNET mundial.

"Que a internet, governada por mais pessoas, chegue a mais pessoas pelo mundo", disse Paulo Bernardo. Na mesma linha de pensamento, o criador da rede mundial de computadores ressaltou que o sucesso da internet se dá por sua característica democrática, de serviço público mundial. "A web é um serviço público essencial e deve ser observada como tal, numa perspectiva de direitos humanos", mencionou Lee. “Peço aos países que sigam o exemplo do Brasil, com leis que garantam a internet livre e aberta”, finalizou.

Hongbo, das Nações Unidas, elogiou o governo brasileiro por organizar o Net Mundial e destacou que a internet “é o veículo essencial para disseminar as ideias” e favorecer a erradicação da pobreza. Para complementar, o secretário citou que é essencial que a internet continue a fomentar a liberdade de expressão e afirmou que “a internet está transformando a sociedade em todas as regiões”.

A proposta do Marco Civil da internet começou a ser discutida em 2009 e foi elaborada pelo governo federal com base no documento do Comitê Gestor da Internet no Brasil: Princípios para a governança e o uso da internet.

Trâmites do processo de aprovação

Em 2011, o projeto foi encaminhado pela Presidência da República à Câmara dos Deputados e foi aprovado no em março deste ano. No Senado Federal, o texto já chegou com pedido de urgência constitucional, ou seja, com prazo de 45 dias para análise. Assim, o Marco Civil foi aprovado pelo plenário do Senado no dia 22 de abril.

Antes de chegar ao plenário do Senado, o marco civil da internet foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa e na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT). O projeto também vinha sendo analisado, simultaneamente, pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA).

Um dos principais pontos do Marco Civil é a neutralidade da internet, que garante a igualdade dos serviços prestados a todos os usuários. Desse modo, o tratamento deve ser igualitário - sendo proibida a distinção de preços para a oferta de conteúdo - a todos os dados que trafegam na rede; independentemente da origem, destino, conteúdo, serviço, terminal ou aplicativo.

Outro fator de muita importância é a garantia de privacidade dos dados do cidadão. O texto determina que as empresas desenvolvam mecanismos para garantir, por exemplo, que os e-mails só sejam lidos pelos emissores e pelos destinatários da mensagem, nos moldes que já são previstos para as tradicionais cartas de papel.

Confira outros detalhes do projeto:

Proteção - O Marco Civil também assegura proteção a dados pessoais e registros de conexão e coloca na ilegalidade a cooperação das empresas de internet com departamentos de espionagem de Estado como a NSA, dos Estados Unidos.

Liberdade de expressão: O artigo 19, que delega à Justiça a decisão sobre a retirada de conteúdos também é visto como um dos principais pontos do marco civil. Atualmente, vários provedores tiram do ar textos, imagens e vídeos de páginas que hospedam a partir de simples notificações.
 
Fontes: Portal Brasil - Blog do Planalto e Ministério da Justiça

Ibedec Goiás: Mobilidade redefine hábitos de compras no Brasil e...

Mobilidade redefine hábitos de compras no Brasil e no mundo, aponta levantamento na web

Um levantamento realizado pela Pagtel apontou que as mulheres fazem mais compras pelo celular do que os homens, 57% contra 43%. Elas também gastam mais que eles, o ticket médio das mulheres é, em média, 18% maior dos homens e chega a R$ 24. O estudo foi feito com base em uma amostra de 4,2 milhões de usuários cadastrados na base de usuários da Pagtel.

Os resultados desse levantamento vão de encontro com outra pesquisa realizada pelo site Mercado Livre, com 244 consumidoras, que apontou a compra na internet como a terceira maior atividade realizada pelas usuárias com 75%, atrás apenas de e-mails com 90% e busca de informações, 77%. A pesquisa mostra ainda que 25% das mulheres compram por dispositivos móveis. Para 48% das mulheres que garantem a compra por celular ou tablets, esse é um modo mais rápido de aproveitar promoções relâmpago em anúncios na web. 

Esses dados demonstram como a praticidade e segurança do mobile estão atraindo cada vez mais as mulheres. De forma geral, as mulheres reagem consideravelmente mais do que os homens às campanhas de compras pelo celular, chegando, em alguns casos, a ser 10% mais altas do que entre os homens proporcionalmente.

Apesar disso, os números ainda são baixos, mesmo em escala mundial. Uma pesquisa da Nielsen divulgada em setembro do ano passado apontou que os shoppers realizam menos de 3% de suas compras por meio de dispositivos móveis, mas ao irem para uma loja, 70% de mobile shoppers usam um localizador de lojas para planejar sua rota de compras.

Uma pesquisa da RIS/Cognizant em escala mundial mostra que 19% de quem sai de uma loja vai procurar por outros preços na internet por meio do smartphone. Além dos showrooming, não se pode esquecer, é claro, que os clientes hoje falam bem e mal sobre as marcas que consomem e os produtos que compram. Com a tecnologia, o boca-a-boca foi elevado a outro patamar.

Fonte: Consumidor Moderno/UOL

Tudo que você precisa saber sobre assistência técnica

assitencia2Pesquisa realizada pelo Inmetro constatou que o serviço de assistência técnica tem dado muita dor de cabeça para os consumidores. Para 58,06% dos entrevistados, esse serviço é o aspecto mais importante do pós-venda, seguido de garantia estendida (33,9%). O levantamento, que tinha como objetivo investigar como o brasileiro vê o Instituto e mapear hábitos de consumo da população, revelou também que 79,06% pagariam mais pelo produto para ter uma rede de assistência técnica  adequada.
Na opinião de Carlos Thadeu de Oliveira, gerente técnico do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), esse estudo mostra que o consumidor desconhece seus direitos no pós-venda. As mensagens recebidas por meio dos canais de interação entre o Portal do Consumidor e o cidadão ratificam a percepção do especialista. Além dos inúmeros e-mails com questionamentos sobre o tema, recebidos ao longo do passado, a matéria “Dicas sobre Assistência Técnica”, publicada no blog, teve mais de 300 comentários, evidenciando o quanto esse tema ainda é obscuro para a população. Nesse contexto, entrevistamos a Dra. Soraia Panella, Coordenadora de Atendimento do Procon-RJ, para dirimir as principais dúvidas sobre o assunto.
Antes de falar sobre assistência técnica é preciso esclarecer alguns pontos sobre “garantia de produtos”. Ao adquirir um produto ou um serviço o consumidor tem direito a garantia legal, dispondo de um tempo (30 dias produtos não duráveis e 90 dias produtos duráveis) para reclamar dos vícios constatados. Esse direito de reclamar é independe do certificado de garantia, bastando a apresentação de um documento que comprove a compra.
Após e somando ao vencimento da garantia legal, o consumidor tem direito a garantia contratual que é o prazo concedido, por liberalidade, pelo fornecedor ao consumidor, para reclamar dos vícios (defeitos), conforme dados (forma, o prazo, o lugar em que poderá ser exercitada) descritos no termo de garantia, que podem variar de acordo com o produto.
Por último, tem a garantia estendida, uma modalidade de seguro, pago pelo consumidor, que consiste na manutenção do produto adquirido após o vencimento da garantia legal ou garantia contratual.
Assim, se o produto que você comprou apresentou algum “defeito” e está na garantia (legal, contratual ou estendida) o primeiro passo é levá-lo a uma loja de assistência técnica autorizada pelo fornecedor, recomenda Dra. Soraia Panella.
Se o consumidor tiver que encaminhar o produto para a assistência técnica em outra cidade, o custo pelo envio e retorno do produto é do fornecedor, independente do porte do produto. “O consumidor não é responsável pela falta de assistência técnica autorizada em sua cidade”, afirma a Coordenadora do Instituto.
O serviço de assistência técnica tem 30 dias, para sanar os problemas de funcionamento do produto. Ao passar esse prazo, o consumidor tem as opções de ter um produto novo no lugar do defeituoso ou a devolução do valor pago por ele. Caso o vício não tenha sido sanado porque a peça que precisava ser trocada estava em falta na loja, por exemplo,  o consumidor pode também escolher receber o valor correspondente à peça para tentar adquiri-la em outro lugar, orienta Dra. Soraia.
Se o produto voltar a apresentar o mesmo problema, o consumidor tem o direito receber um novo no lugar do defeituoso ou a devolução do valor pago por ele. Caso apresente defeito diferente, dentro do prazo de garantia, o consumidor deve retornar a assistência técnica autorizada e solicitar um laudo do problema. Vale lembrar que a garantia inicia-se no momento em que o consumidor recebe o produto e ela não é interrompida ou zerada após o retorno do produto da assistência técnica.
Dra. Soraia alerta que, terminado o prazo de validade da garantia legal e daquela oferecida pela assistência técnica, a responsabilidade pelo funcionamento do produto passa a ser do consumidor. Porém, se algum problema surgido após este prazo for caracterizado como vício oculto, o fabricante continua sendo considerado responsável. “Neste caso, o produto deve ser trocado pelo fabricante, ou o consumidor deve receber de volta o valor pago por ele ou, caso o consumidor deseje, deve ter abatido o valor da peça avariada”, orienta.
Muitos consumidores reclamam do tempo que ficam sem usar o produto durante o período que ele está na manutenção, principalmente, quando o funcionamento deste é essencial na vida do usuário. Entretanto, a especialista esclarece que: “em caso de bens considerados essenciais, alguns fabricantes optam por oferecer um produto compatível para o consumidor durante o prazo de conserto, mas não há obrigatoriedade de se oferecer um produto substituto enquanto o seu está sendo consertada na assistência técnica autorizada.”

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Infográfico: Prepare-se para o Dia do Frete Grátis 2014

Anote na agenda: a terceira edição do Dia do Frete Grátis acontece na última sexta-feira de abril (25/04). Quer saber mais sobre a história do evento e preparar sua loja para vender mais? Confira os dados a seguir: 

Consumidores resolvem problemas dez vezes mais rápido pelas redes sociais


22/4/2014

imagem transparente

A consumidora Patrícia Barroso usa a internet para conversar com as empresas
 
O último emprego da dona de casa Patrícia Barroso, de 38 anos, foi como atendente de telemarketing de uma operadora de telefonia. No dia a dia, ela ouvia as mais variadas reclamações e passava um número de protocolo para o cliente, que, solitário, esperava a solução do problema. Curiosamente, ela mesma, como consumidora, deixou de usar o atendimento pelo telefone, conforme foi aprendendo a utilizar as redes sociais no computador e no celular.

— Reclamo de tudo, e sempre recebo atenção. Quando você reclama pela internet, é como se estivesse envergonhando a empresa, e isso mexe com o brio dela — acredita a moradora de Nova Iguaçu, chamada de reclamona pela filha Kethlen, de 18 anos.

Um levantamento do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) mostra que a resolução dos problemas dos consumidores, quando feita pelas redes sociais como Facebook e Twitter, é até dez vezes mais rápida do que nos demais canais. Enquanto nas páginas o caso é resolvido, em média, em 12 horas, pelo serviço de atendimento (SAC) da empresa o período é de cinco dias úteis.

Patrícia já solucionou, pelo Twitter, problemas com uma conta no Itaú, falhas no serviços de telefonia e de internet, falta de luz e, ainda, agilizou o conserto de um poste.

— O atendimento do telemarketing tem muitas gravações e burocracia. Nas redes sociais, acompanho também o que as empresas falam com os outros clientes — conta.
Assim como Patrícia, a administradora Tays Sampaio, de 38 anos, e a professora Verônica Albuquerque, de 33, também apostam na exposição virtual para resolver seus problemas. Como a visibilidade é maior na rede, as empresas têm pressa em atender o cliente.
— Um canal telefônico deveria ter o mesmo atendimento de um online, mas infelizmente não é o que ocorre — critica a advogada do Idec Mariana Alves Tornero.

Para ela, a preocupação das empresas em solucionar rapidamente os casos publicados na internet é uma estratégia de marketing, e não uma real preocupação com o consumidor. Polêmica à parte, os clientes têm conseguido chamar a atenção das grandes empresas, além de receber soluções.

Corrida para dar uma solução

O maior temor das empresas é que um problema específico de um cliente ganhe amplitude nas redes sociais. Há um esforço para tornar o problema uma propaganda positiva, avalia a coordenadora de atendimento do Procon-RJ, Soraia Panella.
— A empresa tenta dar uma solução imediata, para minimizar aquela imagem ruim. No mínimo, promete uma solução — diz.

A velocidade e a praticidade têm atraído cada vez mais clientes para esses canais. A concessionária de energia Ampla registrou um aumento de 276% em seu perfil no Facebook, passando de 2,9 mil consultas em 2012 para quase 11 mil no ano passado. Pelo telefone, as consultas caíram 8% no mesmo período.

— Temos uma equipe com 30 profissionais. O monitoramento de todas as citações feitas dentro e fora do perfil oficial é feito 24 horas por dia — explica a diretora de relações institucionais Janaina Vilella.

Ano passado, o Banco do Brasil (BB) foi considerado pela SocialBakers, empresa que analisa mídias sociais, como a instituição que melhor se relaciona com os clientes. Além do monitoramento do que é dito dentro e fora dos canais oficiais, os próprios funcionários respondem aos clientes, para facilitar a resolução dos casos.

— O perfil do público do 0800 (SAC) é diferente do das redes sociais. Quem reclama no Twitter ou no Facebook espera uma resposta mais rápida. A nossa meta é atender todos os nossos clientes no menor tempo possível — diz o gerente executivo da diretoria de clientes do banco, Simão Luiz Kovalski, acrescentando que, por mês, são 520 mil interações em todos os canais.

Na Via Varejo, detentora das marcas Ponto Frio e Casas Bahia, há 35 profissionais para o atendimento das redes sociais, e eles têm o desafio de filtrar reclamações e pedidos.
A coordenadora de relacionamento comercial da Light, Julia Duayer, acredita que esse é um caminho sem volta, e a meta é atender todos os casos até a solução final.

— A nova geração está totalmente incluída na internet, e eles serão os nossos clientes no futuro — prevê.

Cliente deve usar outras fontes de reclamação

Mesmo que as redes sociais sejam ferramentas interessantes para os consumidores que têm seus direitos desrespeitados, elas não devem ser a única fonte de reclamação, acreditam as instituições de defesa do consumidor.

Ao optar pelos órgãos oficiais como as agências reguladoras, as entidades de proteção ao consumidor e os Procons, o cliente ajuda essas instituições a ter maior controle das reclamações, cobrar melhorias, fiscalizar e, eventualmente, aplicar multas às empresas problemáticas.

— Esse registro não só é fundamental para a fiscalização, como também serve de consulta pelo próprio consumidor, pois, anualmente, esses órgãos divulgam um cadastro de reclamações fundamentadas, onde ele pode consultar se determinada empresa é constantemente reclamada — explica a advogada do Idec Mariana Alves Tornero.
Além disso, em alguns casos, as empresas não fornecem protocolos. Por isso, é importante procurar o atendimento telefônico e o Procon.
 



Senacon alerta consumidores sobre falha de segurança na internet (o Heartbleed)


22/4/2014

imagem transparente

Brasília, 17/4/14 -  Nas últimas semanas, foi amplamente divulgada a existência de uma falha de segurança que pode atingir boa parte dos usuários da internet. A falha é no sistema responsável pelas comunicações consideradas seguras (criptografadas) utilizado em boa parte dos serviços da internet, o OpenSSL, e pode permitir que informações sensíveis dos usuários da rede sejam enviadas a terceiros.
Neste contexto, a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiaça (Senacon/MJ) busca esclarecer algumas questões básicas de interesse do consumidor, bem como lhe  fornecer recomendações sobre como se proteger.
O que é a falha de segurança Heartbleed?
Heartbleed é o nome que foi dado à falha de segurança que afeta a tecnologia utilizada para garantir conexões protegidas pela internet na sua implementação mais comum, a biblioteca OpenSSL. Ela incide, em especial, na execução do mecanismo conhecido como Heartbeat Extension dos protocolos TLS/DTLS (Transport Layer Security – Segurança da Camada de Transporte)
Esta vulnerabilidade permite a violação dos mecanismos de segurança de provedores de serviços e aplicações de serviços de Internet que se utilizem do OpenSSL, colocando em risco as informações dos usuários.
Como esta falha afeta as comunicações e a utilização da Internet?
A falha de segurança Heartbleed  pode permitir o acesso não autorizado aos registros de sistemas que se protegem pela versão vulnerável do OpenSSL, permitindo, por exemplo (1) ter acesso a informações privadas do consumidor, como senhas e nomes de usuário; (2) acessar as chaves privadas usadas pelo servidor; (3) acesso ao conteúdo do tráfego criptografado.
Quem foi afetado? Todos os sites e aplicativos da internet?
Não foi toda a internet que foi afetada, embora esta falha tenha sido provavelmente a mais ampla e significativa até o momento. Foram afetados somente os provedores e sites que fazem uso das versões OpenSSL 1.0.1 a 1.0.1g.[1]
Recomendações
1. Para o consumidor:
a. Procure informar-se junto aos provedores de serviço que você utiliza para comunicar seus dados pessoais, em especial seus dados mais vulneráveis, como informações bancárias, íntimas, de saúde, sigilosas etc. Solicite informações sobre (a) se o serviço foi afetado pela falha de segurança Heartbleed; (b) Quais as medidas estão sendo tomadas; (c) O que pode e deve ser feito pelo próprio consumidor - como, por exemplo, a alteração de senhas;
b. Fique atento para eventuais comunicados informativos pelos provedores de serviços. Caso não haja essa comunicação, você pode entrar em contato por meio dos seus serviços de atendimento ao consumidor para obter as informações listadas no item a.
c. Monitore a ocorrência de atividades irregulares ou suspeitas em suas contas de correio eletrônico, redes sociais, Internet banking e outros serviços na rede. Caso verifique algo fora do usual, contate o respectivo serviço, solicitando informações sobre como proceder;
c. A falha Heartbleed não é um vírus ou um programa malicioso que possa ser “corrigida" instantaneamente, somente pelo usuário, em seu próprio computador. Diferentemente de um vírus, ela não se aloja propriamente em um computador, mas é parte integral do sistema de algumas comunicações deste com outros computadores por meio da internet. Dessa forma, o consumidor deve ficar atento a ofertas enganosas de serviços que busquem solucionar de forma cabal a questão;
f. Fique atento a e-mails recebidos solicitando alteração de senha e/ou nome de usuário. Se essa não foi a comunicação oficialmente utilizada pelo fornecedor do serviço, não forneça novos dados a um remetente desconhecido. Em especial, evite seguir links inseridos no correio eletrônico, sempre preferindo realizar a alteração de senhas indo diretamente ao site do serviço.
g. Os consumidores que optarem por alterar as senhas dos serviços antes de uma comunicação oficial pelos fornecedores devem ter em mente que a alteração da senha só será eficaz após a solução da falha de segurança. Havendo esse comunicado, o consumidor deverá alterar novamente suas informações.
2. Para os provedores de aplicações de serviço de Internet
Recomenda-se a informação ao consumidor se o serviço foi ou não afetado pela falha de segurança Heartbleed. Caso tenha sido, recomenda-se comunicar seus consumidores e clientes sobre a correção da falha e as medidas de proteção a serem tomadas por seus consumidores.
Caso o consumidor verifique irregularidade nos serviços na rede, ele poderá procurar os órgãos do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor para se informar e exercer seus direitos referentes a eventuais prejuízos, lembrando que, sempre que se verificar uma relação de consumo, os provedores, sites e demais entes que se utilizarem da tecnologia sujeita a falhas são solidariamente responsáveis por eventuais danos.

Ministério da Justiça
Curta facebook.com/JusticaGovBr
(61) 2025-3135/3315




Consumidor deve cadastrar no serviço gratuito da Serasa o extravio de documentos ocorrido durante o feriado para evitar ser vítima de fraude


22/4/2014

imagem transparente

Basta perder a carteira de identidade ou o CPF para dobrar a probabilidade de o cidadão sofrer na mão de golpistas

A cada 15,8 segundos um criminoso tenta aplicar um golpe utilizando indevidamente dados pessoais de um consumidor. A informação é do último levantamento do Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraude – Consumidor. Para evitar ser a próxima vítima, o cidadão que teve documentos roubados, perdidos ou extraviados durante o feriado prolongado de Sexta Feira Santa a Tiradentes (18 a 21 de abril) deve cadastrar gratuitamente um alerta no Serviço de Documentos e Cheques Roubados da Serasa Experian. A ação ajuda a diminuir o risco de o cidadão ser lesado pelo golpe conhecido como fraude de identidade. O procedimento não descarta a necessidade da realização do Boletim de Ocorrência (B.O).
As quadrilhas especializadas em roubo de identidade manipulam dados pessoais de vários consumidores para obter crédito com a intenção de não honrar os pagamentos ou fazer negócios apresentando-se com identidade falsa. Basta perder a carteira de identidade ou o CPF para dobrar a probabilidade de o cidadão se tornar vítima de uma fraude. A inclusão do alerta no serviço da Serasa Experian permite que as informações sejam disponibilizadas imediatamente a todos os clientes da empresa no país. O aviso de documentos roubados ficará no sistema de consultas por dez dias úteis. Para que permaneça por tempo indeterminado, o consumidor precisa enviar, dentro desse prazo, o BO e uma declaração formal à Serasa Experian. Já os cheques ficam na base de dados por três dias úteis, tempo para que o correntista avise o banco, faça o Boletim de Ocorrência e suste os cheques.


Procedimento


O consumidor faz o registro do extravio ou roubo dos documentos (como Registro Geral, o RG; carteira de trabalho; CPF; carteira de habilitação e título de eleitor) e folhas de cheques pela Internet, no link: www.serasaconsumidor.com.br/servicos/documentos-e-cheques-roubados ou pelo telefone da Central de Atendimento ao Consumidor (11) 3373 7272, que funciona nos sete dias da semana, das 8h às 20h. Se alguém já teve no passado algum documento extraviado e ainda não registrou as informações, também pode realizar o cadastro.
 
SerasaConsumidor


SerasaConsumidor é um conceito que abrange as ações da empresa para ajudar o consumidor a gerir sua vida financeira, de forma a auxiliá-lo na gestão de sua reputação creditícia para o seu bem-estar e desenvolvimento. Essas ações visam também a estreitar o relacionamento direto da Serasa Experian com o consumidor, que já acontece há décadas, com respeito e qualidade, por meio da rede de agências da Serasa Experian em todo o país. A melhoria dessa gestão compreende avanços na educação financeira com a qual o SerasaConsumidor está comprometido, para que o cidadão possa desfrutar do crédito, consumindo ou empreendendo sem incorrer na inadimplência ou no superendividamento.
Apoiando-se no slogan Use a seu favor, o SerasaConsumidor coloca a tradição e a credibilidade da Serasa Experian para gerir o histórico de crédito do consumidor, para que ele possa tomar decisões de consumo mais adequadas e favoráveis às suas finanças.
Para mais informações, visite www.serasaconsumidor.com.br


Serasa Experian


A Serasa Experian é líder na América Latina em serviços de informações para apoio na tomada de decisões das empresas. No Brasil, é sinônimo de solução para todas as etapas do ciclo de negócios, desde a prospecção até a cobrança, oferecendo às organizações as melhores ferramentas. Com profundo conhecimento do mercado brasileiro, conjuga a força e a tradição do nome Serasa com a liderança mundial da Experian. Criada em 1968, uniu-se à Experian Company em 2007. Responde on-line/real-time a 6 milhões de consultas por dia, auxiliando 500 mil clientes diretos e indiretos a tomar a melhor decisão em qualquer etapa de negócio. É a maior Autoridade Certificadora do Brasil, provendo todos os tipos de certificados digitais e soluções customizadas para utilização da tecnologia de certificação digital e de Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e), tornando os negócios mais seguros, ágeis e rentáveis.


Constantemente orientada para soluções inovadoras em informações para crédito, marketing, identidade digital e negócios, a Serasa Experian vem contribuindo para a transformação do mercado de soluções de informação, com a incorporação contínua dos mais avançados recursos de inteligência e tecnologia.
Para mais informações, visite www.serasaexperian.com.br


Experian


A Serasa Experian é parte da Experian, líder mundial em serviços de informação, fornecendo dados e ferramentas de análise a clientes ao redor do mundo. O Grupo auxilia os clientes no gerenciamento do risco de crédito, prevenção a fraudes, direcionamento de campanhas de marketing e na automatização do processo de tomada de decisão. A Experian também apoia pessoas físicas na verificação de seus relatórios e scores de crédito e na proteção a fraudes de identidade.


A Experian plc está registrada na Bolsa de Valores de Londres (EXPN) e compõe o índice FTSE 100. A receita total para o ano fiscal encerrado em 31 de março de 2013 foi de US$ 4,7 bilhões. A empresa emprega cerca de 17.000 pessoas em 40 países e possui sede corporativa em Dublin, na Irlanda e sedes operacionais em Nottingham, no Reino Unido; na Califórnia, Estados Unidos, e em São Paulo, Brasil.
Para mais informações, visite www.experianplc.com




Teles: como reduzir queixas e melhorar o atendimento?


22/4/2014

imagem transparente

Hoje, as empresas precisam encontrar mecanismos para reduzir as queixas dos clientes e melhorar a imagem de seus serviços no mercado. Por outro lado, a competitividade tem empurrado alguns setores a ofertarem muito mais daquilo que podem suportar. Conclusão: reclamações e queixas sobre serviços e produtos inundam as redes sociais e outros canais de relacionamento entre empresas e clientes.
O setor de telecomunicações é um ponto crítico neste cenário. Alinhar os discursos entre, Teles, órgãos reguladores, órgãos de defesa do consumidor e clientes é o primeiro passo na busca pela harmonia deste mercado.
Para Daniel Feldmann Barros, diretor executivo de operações da NET, oferecer excelência em prestação de serviço, atendimento e produtos é um desafio encarado dia a dia neste mercado. Feldman, que abordará o tema “Construção de imagem e redução de reclamações nas Teles” durante o seminário “A Era do Diálogo”*, falou, com exclusividade ao portal Consumidor Moderno. Confira.
Consumidor Moderno - Hoje, as empresas crescem muito rapidamente em volume de clientes e em quantidade de serviços. Como equalizar crescimento com qualidade no atendimento para um consumidor mais exigente?

Daniel Feldmann Barros - A NET tem realizado investimentos para aprimorar o atendimento ao cliente, capacitando colaboradores em todas as frentes de relacionamento com a base de assinantes, adotando programas de qualidade para responder cada vez mais – e melhor – nossos assinantes. Nossa área de cobertura está em plena expansão, bem como os serviços oferecidos, resultando também numa demanda crescente – e cada vez mais exigente – de clientes, ávidos por prestação de serviço de qualidade e com agilidade.
Temos consciência que o desafio de oferecer excelência em prestação de serviço, atendimento e produtos deve ser uma constante em nosso dia a dia e é assim que a NET encara essa equação.
Importante acrescentar que, em 2013, por exemplo, fomos a empresa que mais cresceu em TV por assinatura, banda larga e telefonia fixa. E, com todo esse crescimento, a responsabilidade com o atendimento ganha ainda mais peso.
CM - Com as redes sociais, críticas ao setor passaram a ser mais presentes e percebidas pela sociedade. Como a NET lida com essa dinâmica mais individual e imediata do consumidor?
DF - Estamos atentos a todos os canais que são – e possam vir a estar (já que a inovação está no DNA da NET) - abertos para estreitar a relação entre a empresa e os clientes. Inegável a força e a velocidade que as redes sociais “trouxeram” para essas demandas. A NET está presente em todos eles, como demonstração inclusive de transparência. Temos uma equipe de atendimento dedicada nas redes sociais.
CM - Estes novos canais são complementares ao call center. De que maneira devem ser pensados e trabalhados para a redução de conflitos entre empresa e clientes?
DF - Começo ressaltando que não só nos conflitos, por exemplo. Tais canais também são fonte de informação importante para identificar tendências de consumo e nichos de demandas por produtos e serviços. Com relação aos conflitos, a clara disposição da NET em responder questionamentos por meio desses canais complementares é um indicativo que o consumidor reconhece. Nossa preocupação é sempre buscar a solução e dar resposta às demandas de nossos clientes, seja nesses ou demais canais.
CM - Poderia nos apontar uma inovação no setor de atendimento da NET que resultou em melhorias para o consumidor e para a empresa?
DF - Um bom exemplo de inovação no atendimento é a URA da NET, que tem capacidade de reconhecer o cliente por meio do número de telefone, identificar seu cadastro e fornecer automaticamente informações sobre sua região. A NET foi uma das primeiras empresas a implantar uma URA inteligente e sabemos que a eficiência desse serviço é muito reconhecida por nossos clientes.
Também posso citar que, recentemente, fizemos uma reestruturação em nossa Ouvidoria, imprimindo ainda maior rapidez na resposta e solução de questões levantadas pelos consumidores. Além disso, disponibilizamos diversos caminhos que estreitam essa relação NET e base de clientes, tais quais contact center, e-mail e redes sociais, por exemplo.
Nosso objetivo é sempre buscar a excelência no atendimento, com colaboradores treinados e capacitados para levar solução inclusive on line de vários problemas. Nossa equipe reúne técnicos com experiência, com estrutura de suporte eficiente, para dar resposta e promover a melhor experiência para nossos clientes.
Além disso, a NET promove periodicamente pesquisas de satisfação, visando buscar respostas para o que os clientes gostam em nossa empresa e o que prefeririam mudar. Com esses resultados, a companhia identifica e antecipa tendências de comportamento importantes para a excelência em nossa performance.
CM - Como você percebe o diálogo entre órgãos reguladores e de defesa do consumidor, governo, empresas e sociedade no que tange a melhoria dos serviços de telecomunicações hoje no Brasil? Vivemos um momento de harmonia ou de maiores conflitos?
DF - A NET tem uma excelente relação com órgãos reguladores e de defesa do consumidor. Buscamos ser proativos, fornecendo informações constantes sobre ações da empresa que possam impactar o cliente. E também estamos sempre abertos a ouvir sugestões de melhorias. Claro que, quando assunto é qualidade e atendimento ao cliente, muito há o que fazer e discutir. Mas acreditamos que muitos avanços aconteceram nos últimos anos e a NET se orgulha de participar de todos.
CM - Qual o valor de investimentos anual da NET para o setor de atendimento ao cliente? Há novos projetos nessa área para os próximos anos?
DF - Não divulgamos valores de investimentos, mas podemos dizer que a NET está sempre pensando em inovação e qualidade. São valores que prezamos e estão impregnados em tudo o que realizamos, planejamos e desenvolvemos.
*A Era do Diálogo é uma iniciativa da revista Consumidor Moderno voltada para o resgate da confiança dos agentes das relações de consumo no Brasil. O seminário deste ano acontecerá dia 24 de abril no Hotel Renaissance em São Paulo. 
 




Brinquedos têm que ter o selo obrigatório do Inmetro

22/4/2014
imagem transparente

A preocupação dos técnicos do instituto é verificar se os brinquedos ostentam o selo obrigatório do Inmetro. Produtos de certificação compulsória, os brinquedos não podem ser vendidos sem o selo. Em outubro passado, em uma operação de fiscalização por ocasião do Dia das Crianças, o Inmetro interditou, apenas na região comercial da Saara, no Centro do Rio, cerca de 18 mil brinquedos sem o selo obrigatório.
Há ainda a preocupação dos técnicos com a falsificação de selos, o que será objeto de verificação. Para os consumidores, o Inmetro recomenda a leitura daCartilha de Segurança de Brinquedos, com dicas para uma compra segura.



Ibedec Goiás: Procon orienta consumidores sobre compras nas liqu...

Procon orienta consumidores sobre compras nas liquidações de vestuário em mudança de estação

O Departamento Pró Direitos e Deveres nas Relações de Consumo (Procon Tocantins), vinculado à Secretaria de Defesa Social (Seds), alerta os consumidores quanto aos cuidados a serem tomados antes de realizarem compras nas liquidações de vestuários, na mudança de estação. Conforme o responsável pela Fiscalização do Procon Tocantins, Francisco Rezende, em período de transição das estações climáticas (verão – outono), as “lojas” ofertam aos consumidores liquidações de troca de coleção (vestuários). 

No geral, o consumidor deve pesquisar, avaliar as formas de pagamento oferecidas, o estado das peças, as regras para trocas e ainda conhecer o real valor do produto para constatar se, de fato, está com preço promocional. Muita atenção ao “estado da peça”: se consta alguma avaria (especificar na Nota Fiscal) e qual a política de troca da loja. A troca, nos casos em que o produto não apresenta defeito (vício), não é obrigatória, mas, é uma tentativa de fidelizar o cliente. A loja é obrigada a trocar um produto sem vícios, quando este é pactuado na aquisição do produto, onde o consumidor deve solicitar esse compromisso por escrito, por exemplo, em etiquetas ou nota fiscal.

Se o produto apresentar algum vício, o fornecedor tem até 30 dias para resolver o problema. Se não o fizer, o consumidor tem o direito de exigir a troca da mercadoria por outra igual ou a devolução das quantias pagas com correção monetária. Pode, ainda, requerer o abatimento proporcional do preço na compra de outra mercadoria.

O consumidor deve exigir sempre a nota fiscal, pois esse documento, além de comprovar que o produto foi adquirido naquele estabelecimento, também é necessário para comprovar a compra na abertura de processo junto ao Procon, caso haja necessidade. Verificando as ofertas antecipadamente, por meio de folhetos, mídias em TV, rádios, jornais, etc, o consumidor poderá definir previamente que itens precisa adquirir e o que exatamente cabe no orçamento, evitando aquisições desnecessárias, por impulso ou com o real valor da mercadoria.

“Nós orientamos os consumidores quanto ao não endividamento e também sobre seus direitos, para que não contraiam dívidas, saibam reclamar seus direitos, enfim, sejam cidadãos consumidores conscientes”, ressalta o diretor do Procon Tocantins, Dulcélio Stival.


Fonte: Revista Surgiu 

Ibedec Goiás: Justiça federal obriga ANS a incluir novos benefic...

Justiça federal obriga ANS a incluir novos beneficiários em planos das autogestões

A juíza federal Andrea Cunha Esmeraldo, da 4ª Vara do Tribunal Regional Federal do Rio de Janeiro, concedeu liminar em favor da Unidas – União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde, em que questiona o processo de “acompanhamento e avaliação da garantia de atendimento”, realizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), para fiscalizar e punir as operadoras de planos de saúde. As operadoras beneficiadas pela decisão são: Assefaz (Fundação Assistencial dos Servidores do Ministério da Fazenda), Geap (Fundação de Seguridade Social) e Fundação Saúde Itaú.

A decisão judicial concedida parcialmente obriga a ANS a autorizar a inclusão de novos beneficiários nos planos já existentes das autogestões, mesmo naqueles suspensos em ciclos de monitoramento realizados pela reguladora. A Unidas solicita prazo para que as operadoras possam apresentar justificativa, além da revisão da metodologia aplicada pela ANS, por entender que a avaliação é realizada em desrespeito a princípios constitucionais, “ocasionando instabilidade regulatória e penas injustas às operadoras.” 

O processo aponta ainda ilegalidade na forma de cálculo do indicador fixado pela ANS para acompanhamento e avaliação da garantia de atendimento, ao computar demandas geradas no período de avaliação, e classificadas como Reparação Voluntária Eficaz (RVE). 

Agência vai recorrer para manter monitoramento

Em nota, a ANS inforrmou que o processo é realizado “pelos profissionais mais aptos a esse tipo de trabalho, e irá recorrer para manter o monitoramento da forma como é realizado.” O monitoramento e seus resultados, como a suspensão da comercialização de planos de saúde que não atendam devidamente a legislação e os contratos firmados, são essenciais na regulação do setor e na proteção aos consumidores. Qualquer exceção, nesse sentido, precariza o processo, diz ainda a agên cia reguladora.

A ANS também lamentou “a judicialização do tema por parte de entidades representantes das operadoras de planos de saúde”. Para a reguladora, a judicialização está na contramão do que espera o consumidor brasileiro.