segunda-feira, 31 de março de 2014

Saiba como incluir seu companheiro no plano de saúde

Confira as orientações da Proteste sobre inclusão de novo beneficiário da família pela operadora


Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, entre o ano 2000 e 2010, houve um aumento expressivo das uniões consensuais, a chamada união estável. A sociedade e o mercado tiveram de se adaptar a essa transformação, como os planos de saúde. Tanto é que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou a súmula Normativa nº 12, na qual deixa claro que "entende-se por companheiro de beneficiário titular de plano privado de assistência à saúde pessoa do sexo oposto ou do mesmo sexo". Dessa forma, a agência se alinhou ao que já está previsto na Constituição Federal e no Código Civil, que indica que os companheiros terão, na qualidade de dependente, os mesmos direitos que teriam se fossem casados e poderão ser cadastrados no plano. Entretanto, antes de aceitar a solicitação para inclusão de dependente, a operadora do plano de saúde tem o direito de exigir provas da existência de vínculo entre o titular e o dependente. Confira como fazer isso.


1) União Estável: Se o casal opta pelo casamento civil, basta mostrar a certidão. Mas na união estável você deve provar a relação, mostrando que tem uma convivência duradoura, pública e contínua, com pessoa do sexo oposto ou de mesmo sexo e com o objetivo de constituir família.



2) Recorra ao Judiciáro: Cada operadora pode definir a forma como vai exigir a comprovação da união. No entanto, caso seu plano dificulte muito ou negue a inclusão, você deve ingressar com uma ação na Justiça, na qual o juiz reconhecerá a união e, até mesmo, mandará o plano efetuar a inclusão. Infelizmente, muitas vezes é necessário recorrer ao Judiciário.



3) Declaração: Em outro casos, alguns planos de saúde têm obrigado o titular a fazer um documento em cartório declarando a união estável, tendo com isso um custo aproximado de R$ 300 (dependendo de cada Estado).



4) Abusividade: Em razão do alto valor cobrado, a Proteste considera abusiva e ilegal a exigência de um documento de cartório com a finalidade de se provar a união.

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