segunda-feira, 11 de maio de 2015

Exagero no Consumo de Crédito Cria Dificuldades para os Cidadãos com Dívidas Atreladas a Juros Altos


 
A economia brasileira passa por momento de dificuldade e por essa razão dificulta o acesso dos consumidores ao crédito, situação inversa do que ocorreu nos anos anteriores.
Estímulos governamentais de consumo de crédito fortaleceram o endividamento dos cidadãos, pois foram incentivados a fazer dívidas sob a promessa de inflação sobre controle, contudo, tal situação se inverteu no panorama atual.
Os consumidores estão atolados em dívidas, muitas vezes superiores a 30% (trinta por cento) dos seus rendimentos mensais, pois adquiriram imóveis, reformas, veículos, etc., e, ainda, devem organizar o orçamento familiar para arcar com o grande aumento nos preços de produtos e serviços básicos, como alimentos, água e energia.
“Diante da falta de perspectiva de diminuição dos preços de produtos e serviços essenciais, os consumidores estão recorrendo as modalidades de créditos onde as taxas de juros são os grandes vilões do endividamento. O cheque especial e o cartão de crédito”, ressalta Almir Pereira Borges Júnior, Direitor do Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo de Presidente Prudente (IBEDEC/PP).
Diante disso, o IBEDEC/PP, preocupado com este consumo exagerado que levou os consumidores ao endividamento e ao superendividamento, dá algumas dicas. “O consumidor deve fazer o levantamento de todas as dívidas existentes, verificando quais as taxas de juros aplicadas em cada empréstimo. Após, deve buscar a negociação.”
Segundo Borges Júnior, “o consumidor não sabe quais as taxas pagas em seus empréstimos, porque a preocupação maior é com o valor da prestação e não com os juros; e isso tem de ser mudado na mentalidade do brasileiro”.
Como exemplo, os juros do cartão de crédito, que chegaram a 345,8% ao ano e do cheque especial, 220,4% ao ano, conforme informações do Banco Central.
A orientação para os consumidores endividados é fazer o empréstimo pessoal – o CDC (Crédito Direto ao Consumidor) - que hoje conta com taxas menores, de 104,5% ao ano, ou um consignado (26,8% ao ano), ou seja, fazer uma única dívida com juros menores para quitar outra ou outras com juros maiores.
Os interessados em obter mais informações poderão entrar em contato com IBEDEC/PP, localizado à Rua Visconde de Cairú, nº 286, Vila São Jorge, Presidente Prudente/SP, por meio dos telefones: (18) 3908-2882, (18) 3223-6802 (18) 9 9615-1001 (Vivo) e (18) 9 8112-4824 (Tim) ou pelo e-mail: ibedecpp@ibedecpp.org.br.

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Fonte: IBEDEC de Presidente Prudente

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